quarta-feira, 8 de junho de 2016

Você busca o trabalho dos seus sonhos?

Você busca o trabalho dos seus sonhos?
As vezes os obstáculos parecem intransponíveis...eu perdi muito tempo na vida dando ouvidos a gente derrotista e por um tempo isto se internalizou em  mim... mas hoje não posso mais com  isso..já não aceito mais: grupos que não se sustentam e muito dependentes das leis de incentivo a cultura. Veja bem as leis são necessárias porque cumprem uma política pública a grupos necessitados mas infelizmente atrela sua condição à condição do capital disponível ou não das empresas. Há aí um perigo de se estabelecer um vínculo de dependência que se for momentânea não prejudica a carreira de seu grupo, muito pelo contrário, até o promove; mas se este se tornar seu único meio de produção de espetáculos aí seu futuro pode ser incerto...e esta situação tem também consequências psicológicas nos artistas que são vistos por algumas empresas como sendo "os caras com um pires na mão" portanto é preciso mudar nossa postura para mudar a mentalidade dos empresários.
Artistas derrotados moralmente "o cara do pires na mão" e financeiramente dependentes quase sempre. Eu venho propor a mudança a partir de dentro; de nossas próprias maneiras de fazer teatro e "pensar a vida". sempre me disseram que se eu fosse artista morreria de fome e que... " o seu sotaque é horrível" ..."se quiser viver disso vá para a brodway".." viver de arte é coisa de gente que nasceu rica" "vai sonhando que vai lotar um teatro só pra te verem , vai..." ...e eu ouvi isso de um igual e o pior: parecia fazer sentido. Ao observar o modelo mental, o perfil psicológico dos artistas que eu conhecia notava sempre um mesmo padrão derrotista que desconfiava da própria capacidade. No entanto meu grupo de teatro faz este ano 22 anos de existência...eu já dirigi um filme, fui ator de uma mini-série, fiz mais de oitenta peças de "teatro aplicado"  mais de 20 de teatro convencional, dois espetáculos de rua e eu tenho uma carreira artística de já 40 anos dos quais 22 com o Grupontapé de teatro. Eu agradeço o prêmios que a vida me deu em forma de minhas conquistas nesta profissão. E..."eu voltarei"...sempre!!!
Nunca deixe ninguém te dizer que não pode fazer alguma coisa...se você tem um sonho tem que correr atrás dele. As pessoas não conseguem vencer e dizem que você também não vai vencer...se você quer alguma coisa corra atrás. Ponto.
Eu te pergunto : pra que serve o artista? pra quê que eu sirvo? qual meu propósito no mundo?
Talvez eu veja algo em você que nem mesmo você vê: sua capacidade de transformar ...ela já está aí ou você não escolheria estar nesta profissão. (o que foi, o que é e o que será) e hoje eu estou a falar do meu sonho. E para todas as pessoas que disseram que eu não podia, para todos aqueles que disseram que eu não conseguiria eu tenho todo direito de dizer: O quanto você gosta de mim agora?
Eu gostaria de ouvir de alguém, sabe o quê? Que em meio a esse caos e turbulência existe uma oportunidade de criar uma nova visão de sonho artístico e de vida de artista...era isso que eu gostaria de ouvir sempre.
"Alcançar o equilíbrio na vida pessoal é mais importante do que o balanço da sua conta no banco"
O que você faz não define quem você é.
Muitas pessoas vão lhe dizer que o céu está desabando...eu não direi isto pra você...irei dizer que isto são centavos vindos do céu e sabe porque eu digo isto? Por que eu já vi este filme e sei como termina. você está em posição de seguir em frente e eu encorajo você. O que quer que você faça pelo resto de sua vida sempre busque a felicidade e você pode começar em qualquer lugar e em qualquer momento. Eu não sei o que dizer na verdade. Tudo depende de hoje: ou nos unimos ou seremos derrotados...centímetros por centímetros até perdermos este jogo. Neste momento estamos no inferno cavalheiros e damas. Acreditem em mim. Podemos ficar aqui e sermos vencidos de modo humilhante ou podemos lutar para voltarmos a ser fortes e belos. Podemos sair do inferno...um centímetro de cada vez..mas não posso fazer por você...sou velho demais...olho a minha volta e vejo estas caras novas e penso: fiz todas as escolhas erradas que um homem de meia idade pode fazer...gastei todo meu dinheiro e acreditem ou não...afastei todos os que me amavam..e ultimamente nem consigo olhar para a minha cara no espelho. Quando envelhecemos vamos perdendo algumas coisas. Isso faz parte da vida. Mas só percebemos isto quando começamos a perder coisas. Descobrimos que a vida é este jogo de centímetros...tal como no futebol. Porque em ambos os jogos, na vida e no futebol a margem de erro é tão pequena..meio passo a mais, cedo ou tarde, e já não conseguimos. meio segundo mais lento ou rápido e não apanhamos...os centímetros que precisamos estão a todo lado à nossa volta. Estão em todas as oportunidades do jogo, todos os minutos, segundos (a corda está batendo)..nos lutamos por este centímetro. Fazemos o que for preciso e todos à nossa volta fazem o que for preciso por este centímetro. nós agarramos com a unha estes centímetros pois sabemos que quando percorremos todos estes centímetros é isso que vai fazer a diferença entre ganhar ou perder. entre viver e morrer. digo-lhes o seguinte em qualquer luta é o cara que está disposto a morrer que vai ganhar este centímetro. e eu sei que se voltar a ter uma vida é porque estou disposto a lutar e morrer por este centímetro. porque viver é isto: estes centímetros na frente da nossa cara. mas eu não posso obrigá-los a nada..mas agora eu peço que olhem na cara de quem está a seu lado e veja o cara que vai percorrer estes centímetros por vocês. Acho que vão ver este cara ao olhar. Vão ver um cara que se sacrificará por esta equipe. Porque ele sabe que quando chegar a hora você fará o mesmo por ele. Isto é uma equipe cavalheiros e damas. e, ou nos unimos agora como uma equipe ou morreremos como indivíduos. o teatro é isto gente. a vida é isto. resume-se a isto. agora...o que vocês vão fazer?
A grandeza está em todos nos.
Grandiosidade não é uma coisa maravilhosa, ilusória ou esotérica feita por Deus que só os especiais entre nós poderão ter. é algo que realmente existe em todos nos. E é muito simples: isto é no que acredito e pelo qual estou disposto a morrer. Ponto final. É muito simples. Sei quem sou. Sei no que acredito. E é só o que eu preciso saber. A partir daí eu faço o que precisa ser feito. nós fazemos esta situação mais complexa do que ela realmente é. porque estamos a procura de complexidade. tem de haver algo complexo para entendermos não pode ser assim tão fácil.
sim. é possível.
muitas pessoas irão dizer-lhe porquê está enganado. porque deixou o seu emprego? todos os gênios foram gozados por suas ideias "estapafúrdias"...quem se ri agora? Mas se estás pronto e acredita profundamente no que estás a fazer, persista e nunca desista. continue em frente, continue a lutar, levante-se e tente de novo. e em ultima análise se estiver mesmo determinado você irá obter sucesso na vida. esta é uma grande oportunidade. este é o evento de uma vida pra vocês e pra mim. durante todos estes anos que faço teatro em minha vida só uma pessoa desistiu. desistiu. foi embora. algumas pessoas e algumas vezes realmente sofrem. e realmente é muito duro. algumas pessoas dizem que tem de se ter muita paixão no que faz e é totalmente verdade. faça aquilo que ama. pague suas contas. economize seu dinheiro. e o sucesso irá surgir. e a razão é porque é tão árduo que se não tens paixão, qualquer pessoa racional desistirá. é mesmo duro. se terá de fazer por um longo período de tempo... portanto se não ama aquilo que está a fazer, se não se diverte a fazê-lo, se realmente não ama você vai desistir. e isso é o que realmente acontece a maioria das pessoas. se olharmos para aqueles que atingem o sucesso, entre aspas, para os padrões da sociedade, e os que não atingiram a maioria das vezes aqueles que atingiram o sucesso amaram aquilo que fizeram para poderem perseverar quando fica mesmo duro de aguentar. e aqueles que não gostaram desistiram. porque dizem: quem quer passar por isto tudo se você não ama. portanto é muito trabalho árduo e preocupações constantes e se não amar tudo isso você vai falhar. gerir um negócio não é fácil. é um compromisso de tempo integral. é um compromisso de vida. faça sua escolha, decida como é que vai ser. quem irá ser e como irá fazer. simplesmente decida. a partir deste ponto a energia do seu foco e a eleição das suas prioridades irão mantê-lo nos trilhos. apenas 1% das pessoas tem a habilidade de realmente assumir riscos, riscos empresariais. seja o um porcento. 99% da riqueza é controlada por pessoas de negócio. a maioria começou com nada. Porque é assim? pq 99% da população trabalha num negócio já estabelecido e somente 1% da população tem habilidade e mentalidade para, realmente, fazer acontecer alguns avanços empresariais que criam postos de trabalho ou condições de melhora para as pessoas.o seu trabalho pode te fazer feliz. mas tu tens que amar aquilo que fazes...é o mínimo.
tu já descobriste o teu dever meu amigo? minha amiga? o seu propósito de vida? O meu é fazer teatro. Para algumas pessoas o dever é sobreviver e para outras o dever é estar bem. outros é ter liberdade.para outros é ter mais do que aquilo que podem gastar. outros o dever de cuidar de todos aqueles que o rodeiam. seja o que for que desejes é aquilo o que vais ter. tu poderás ser diferente se aumentares o nível daquilo que esperas de ti próprio. coloca-te a ti próprio nesse nível. todas as coisas podem mudar.tem tudo a ver em mudar o teu "eu devia fazer " por "tenho de fazer". tudo tem a ver com o parar e dizer:"é assim que vai ser."cada dia que desperdice é um dia que nunca mais recuperará. agora é o momento de iniciar o trabalho. levanta esse rabo escreve um plano e parta para a ação. não esperes por ninguém começa agora mesmo. eu tenho uma injusta vantagem sobre vocês: eu estive na guerra. e da guerra sobrevivi porque outros morreram por mim. quando vês coisas dessas sabes que não pode desistir. a maioria das pessoas são fracos, medrosos e covardes.não os têm. sabe no inicio  íamos todos os dias e todos os dias nos fechavam as portas. o mais genial que fizemos foi que não desistimos. tu estás no caminho correto mas precisa continuar e persistir. e pessoa que se dispor a esforçar mais será aquele que conseguirá agarrar a oportunidade.quanto mais tu trabalhares mais sorte irás ter.deixa-me dizer-te uma ciosa que já sabes: o mundo não é só por do sol e arco-iris. é um lugar muito malvado e desagradável e eu não quero saber o quão forte tu és. vai-te vencer e colocar-te ajoelhado e manter-te assim permanentemente se o permitires. tu eu e ninguém te vai bater de forma tão dura tanto como a vida. mas não é sobre o quão duro és atingido, mas sobre o quão duro tu podes ser atingido e continuar em frente. quanto é que consegues aguentar e continuar em frente.é assim que os vencedores se criam. se sabes o quanto vale corre atrás do que vales. mas tem que estar disposto a aguentar as pancadas. e não apontar o dedo e dizer que estás aonde não querias por causa dele ou dela ou qualquer outra pessoa. os covardes é que fazem isso e não és tu. tu és melhor que isto.
tu descobristes o teu dever. mas tu raramente fazes o que devias. tu sempre fazes o que precisas. torne o sucesso a porra de um dever.

Palavras de Steve Jobs:
"isso é para os loucos, os desajustados os rebeldes, os criadores de caso, os que são peças redondas nos buracos quadrados, os que veem as coisas de modo diferente. Eles não gostam de regras e eles não têm nenhum respeito pelo "status quo". você pode citá-los, discordá-los, glorificá-los ou difamá-los a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los porque eles mudam as coisas, eles inventam, eles imaginam, eles curam, eles exploram, eles criam, eles inspiram, eles empurram a raça humana para frente.
talvez eles tenham que ser loucos...como você pode olhar para uma tela em branco e ver uma obra de arte? ou sentar em silêncio e ouvir uma música que jamais foi composta? ou olhar para um planeta vermelho e ver um laboratório sobre rodas? enquanto alguns os veem como loucos nos vemos gênios...porque as pessoas que são loucas o suficiente para acharem que podem mudar o mundo...são os que de fato mudam."

"O sucesso não está em aproveitar as oportunidades mas em criar as oportunidades. O que interessa não é o tamanho..mas o talento. e criar oportunidades para mostrar o nosso talento é o que nos diferencia.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Juventude e Teatro

Juventude e teatro
Hoje a produção de teatro de São Paulo é maior que a de Buenos Aires e quase do tamanho da de Nova Yorque.(fonte: entrevista com Jefferson Del Rios - crítico teatral) se não for maior que a de Paris. Nós temos mais de 100 espetáculos em cartaz. Isso é um dado de caráter cultural..é um dado econômico, porque não há dinheiro pra todo mundo e não se sabe se há público para todo mundo, mas as companhias estão bravamente em cartaz mostrando seus trabalhos.
Um dado curioso: contei 81 espetáculos em cartaz em SP. dos quais 52 são de textos brasileiros (autorais e/ou criação coletiva);...o curioso, ou que se faz pensar, é que temos a produção teatral feita dentro da própria cidade e girando dentro do próprio pessoal de teatro.
É um teatro jovem feito por gente jovem e é normal que eles queiram fazer um teatro que diz respeito a sua juventude. Sem querer eu me dei conta de que estava dividindo o tempo como se o teatro jovem só fosse o teatro de agora. Dai fui fazer um pesquisa pra relembrar e me dei conta do seguinte: Teatro sempre foi feito por gente jovem.
Historicamente o teatro moderno paulista começa em 1948 com a fundação do TBC (teatro brasileiro de comédia) que deixou nomes lendários. Que idade tinha estes nomes lendários naquela época? vejamos: Cacilda Becker tinha 27 anos, Valmor Chagas tinha 30, Paulo Autram, Tonia Carreiro e Bibi Ferreira tinham 27 anos. Maria Della Costa tinha 22 anos. Leonardo Vilela tinha 24 anos.
 Depois vem o teatro oficina, fundado em 1956 e se estabeleceu onde ainda é hoje em 1958.
O José Celso e o Amir Hadad, seus fundadores, tinham 21 anos. O Renato Borghi tinha 20 anos.
Teatro de Arena em 1956 Gianfrancesco Guarniere tinha 22 anos e depois, vindo dos EUA e depois foi incorporado ao Arena veio o Augusto Boal com 25 anos. E quem eram os velhos "os coroas" da época?, aquela geração que já estava sendo superada esteticamente pelos "sucessores" que vinham chegando? ...Procópio Ferreira (50 anos). O grande Eugênio Kusnet já com 65 anos. Henriette Morineau quando estreou tinha 40 anos.
Portanto e teatro sempre foi feito por gente jovem. Nos EUA os espetáculos "off-Broadway" foi onde surgiram, como fundo de quintal, atores como : Jhon Malcovich, Dustin Hofman, All`Paccino.; Eles, como não entravam pra Brodway, começaram a fazer seus pequenos grupos fazendo teatro de garagem e se apresentando nos bairros boêmios...dai surgiram os Living Teather, o Julian Becky o  Open Teather e toda uma série de grupos que ficaram históricos.
Esta solução, digamos assim, independente de fazer teatro com o que tem começou a chamar uma espécie de público que já não queria aquele teatro, digamos, "convencional" com começo, meio e fim, musical, romântico com um psicologismo já sabido. Já no Brasil a coisa começou, mas sem copiar o que acontecia lá. Começou por geração espontânea. Começou mais ou menos na década de setenta com pessoas saídas das escolas de arte dramática e sobretudo da Unicamp, começaram a criar seus próprios grupos. No Rio de Janeiro começaram a criar o grupo "Asdrúbal trouxe o trombone" que fez um enorme sucesso e de onde surgiu Regina Casé por exemplo.
Surgiu também o grupo Tapa de Eduardo Tolentino com uma proposta de refazer a dramaturgia brasileira e internacional, clássica, de alto valor, com rigor estético, com absurda coerência de linguagem, sem cortar ou mudar textos. Hoje eles estão entre os grupos alternativos um dos mais sólidos. O restante que está trabalhando está fazendo uma luta desesperada pra sobreviver ao fato econômico e social ao qual ainda não se tem resposta agora e que é o seguinte: é muita peça, poucos lugares para poder se apresentar, aluguéis altos, dificuldades de espaço... e como atender ao desejo desta gente que quer fazer teatro e a um público que está aparentemente encolhendo?
www.teatronanet.com.brAte uns 30, 40 anos atrás o normal no Brasil era teatro de terça a domingo. O descanso da companhia era na segunda e nos sábados e domingos geralmente se fazia 2 sessões. Qualquer Fernanda Montenegro, qualquer Marília Pera fizeram isso anos e anos. Hoje etá inimaginável...segunda, terça e quarta não há...quinta em diante os grupos mais ou menos conhecidos. Outros só de sexta a domingo. e os grupos que estão começando e lutando para por a cabeça fora d'água utilizando as segundas terças e quartas para se apresentarem ou em horários alternativos tipo depois das onze.
Então há aí um problema de adequação entre sobrevivência, economia, mercado no sentido de você ter público, ter clientela. Por isso eu acho que o teatro deve fazer um grande seminário junto com a escola de economia, com a fundação Getúlio Vargas para se descobrir o que é isso...por que já estamos caminhando para a seguinte situação: a bilheteria já não paga o espetáculo. O espetáculo para entrar em cartaz já tem que ter o financiamento seja de instituições oficiais como o Proac, como o incentivo da prefeitura ou então alguma grande estatal, ou bancos...ai depende do poder de fogo da celebridade que está em cartaz. O espetáculo estreia pago, num período muito curto de agenda. Então a coisa está ficando absurda de modo que na estreia já dizemos "ultimas semanas" "últimos dias"...gera uma sensação de que estou sendo ameaçado "tem que ir" "vá senão o imposto de renda te pega"...isso dá um pouco de angústia pros atores de uma companhia. Mas ao mesmo tempo isso faz com que esfrie um pouco...não tem tempo de amadurecer o espetáculo. O amadurecimento de um espetáculo faz a gente adquirir uma expertise mas pelas condições fica difícil. Então de um lado se tem a luta pela sobrevivência, arrumar uma garagem pra ensaiar, tentar entrar nas leis de incentivo, saber se vai ter a verba do município ou do estado...Isto está criando uma subcultura meio complicada para o "resultado final".
Temos um problema: Apesar deste cenário de Broadway em Sampa com 100 espetáculos a gente encontra 4 pessoas na plateia porque eu fui assistir a um espetáculo "pago" (gratuito). Um espetáculo excelente mas com 4 pessoas na plateia...
Deu vontade de voltar na bilheteria e pagar um ingresso...mas ele já estava pago subsidiado que é...
Mas nada disso tira meu entusiasmo pela vitalidade com que esses jovens fazem teatro. Por exemplo a escolha dos temas............

as soluções são facultadas ao Estado...(será)Talvez...ele realmente é parte da solução
e quanto ao teatro talvez tenha que discutir até que ponto esta expansão (feita desta forma atual pelas leis)que não acaba mais...a de começar a fazer espetáculos só depois de ele estar pago...estas respostas eu deixo como perguntas...Plínio Marcos falava que o teatro perdeu força quando parou de viver da bilheteria e que o artista se sente maior, mais seguro, mais íntegro, mais valente quando ele sabe que o seu pagamento vem é do borderô, do caixa do espetáculo que pagou...então eu sou um otimista senão não estaria aqui com meus cabelos brancos ainda falando de teatro...falo com o mesmo entusiasmo e vendo aqui ver esta pessoa o jovem com o mesmo entusiasmo e ao mesmo tempo eu já tenho uma certa resistência ao teatro convencional que vai reproduzir aquilo que já está na televisão...aquelas comédias de sempre, não me convide pra isso: comédia de adultério, coisas "engraçadinhas"..não..eu quero saber aonde está a inquietação. eu sou ligado com inquietação deste teatro do qual estamos falando e que se faz aqui e que se forma aqui na São Paulo Escola de Teatro...isso é só um dos congressos.
Muito obrigado.

domingo, 29 de maio de 2016

Eu acredito!!!

Eu acredito que o teatro tem a força necessária para mudar o pensamento e o coração das pessoas, mudar o mundo, a começar pelo Brasil.
Somos nos artistas que influenciamos as pessoas, propomos soluções para tornar a vida daqueles que estão ao nosso redor, melhor. A minha história começou quando  deixei uma empresa de minha família e decidi voltar para o teatro e a arte. Um emprego que até me sustentava financeiramente mas não sustentava minha alma, meu sonho. e meu sonho era ser artista, um empreendedor da arte. Eu queria fazer acontecer e não ficar reclamando que na minha cidade nada acontecia. Eu queria ser livre, ter total controle sobre a minha vida e eu decidi isto aos 29 anos. Mas para mim isto era muito difícil. Ninguém na minha família tinha tido sucesso como artista ou empreendedor, exceto talvez um primo distante que era granjeiro e se deu muito bem, ou seja, história como esta nunca tinha acontecido na minha família. Mas com o passar do tempo eu via que aquela vida tava me matando lentamente. Era uma morte muito lenta. E numa atitude de, quiçá, desespero e impulsividade eu pedi pra sair da empresa familiar que já não ia nada bem por motivos internos.
Eu queimei a ponte que me levava à vida de artista empreendedor; e eu te falo: crescer para esta nova etapa doeu...eu senti o desespero de quem não pode mais contar com o dia 5 de cada mês e eu não sabia mais o que dizer quando alguém me perguntava: o que você faz?...eu engasgava. Eu perdi muitos quilos por causa da preocupação...eu morei de favor com meus pais...eu me senti sozinho mesmo estando já em um grupo de amigos que queriam ser artistas de profissão. Eu não me encaixava mais nos outros grupos de amigos...eu cheguei a acreditar que era realmente um lunático. e por mais apavorante que tudo era eu consegui sentir algo diferente "do lado de lá"..eu me senti VIVO.
Eu me senti vivo num campo de batalha e foi esta paixão por este  sonho que me fez procurar as respostas que eu precisava conseguir para empreender com sucesso e acredite, eu procurei estas respostas nos quatro cantos do mundo..e eu encontrei. Eu apliquei e colhi os resultados, eu realizei meus sonhos, alguns deles, de criar algo meu, algo sólido que fizesse a diferença. Algo que me deu a liberdade de trabalhar com quem eu quisesse, quando eu quisesse e onde eu quisesse. Nós nos transformamos em artistas empreendedores.
Agora tento passar para as pessoas o conhecimento desta estrada com seus atalhos. eu acredito que contribuindo com quem quer começar ou já começou nesta senda estarei aprofundando em mim e nas pessoas a alegria  e responsabilidade do que é ser artista.
A minha missão é te empoderar a crescer nesta área mais do que você acha que é possível pois eu acredito que você é bem maior do que acha que é. A minha preocupação é te fornecer as ferramentas para que você possa se preocupar em difundir a sua mensagem pro mundo, o seu produto artístico e principalmente a sua VOZ.
Metodologia para espalhar a sua arte a sua mensagem para melhorar a vida de muitas pessoas. Minha missão é te ajudar a transformar esta garra, este "sangue no olho", esta persistência, essa vontade de desafiar o "status quo" e criar um produto artístico, uma mensagem, minha missão é criar e te envolver em uma tribo...a sua tribo. Uma tribo que te entende, que te suporta, que te levanta do chão se você cair. Onde é legal ter sucesso, onde é legal criar, onde é legal fazer acontecer mesmo que as condições não forem as ideais...porque no nosso mundo, e a gente sabe disso, estas condições nunca foram as ideais. Aprenda a criar as suas oportunidades e não ficar esperando algo acontecer.
 Uma tribo que acredita que você também pode. eu acredito que você pode.

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É possível viver de arte no Brasil? Viver de teatro?

É possível viver de arte no Brasil? Viver de teatro?
Sim. Para mim é assim nos últimos 22 anos de dedicação exclusiva à arte de ator dentro do Grupontapé de Teatro e fora também. Eu já tenho 40 anos de paixão e exercício da arte de atuar. Eu adoro desafios e aprendi cedo que a vida só dá uma safra, como se diz, e que é melhor colher aqui mesmo os frutos do seu suado e prazeroso trabalho.

Eu sou Marcial Rezende, Ator, co-fundador do Grupontapé de Teatro e empreendedor.
Eu sei que artista, ator e atriz quer ter um Grupo de Teatro Autossustentável e independente. Você quer ter sua carreira de ator ou atriz planejada e direcionada para aumentar em milhares por cento a suas chances de sucesso?. Bem..seja qual for o seu caso novamente eu te respondo que isso é possível e provável principalmente  quando você aprende e mantém o uso das habilidades que apenas o teatro, e nenhuma outra disciplina te dá. Eu vivo exclusivamente da minha arte há 22 anos portanto tenho muito a acrescentar às suas competências e habilidades artísticas. Eu atuo, canto, danço e sou multi-instrumentista musical.

Você provavelmente me assistiu a alguns meses no lançamento do vídeo que introduziu a ideia de um "Congresso Nacional da Voz" pela minha fan page do Facebook (Conavoz). Acontece que eu decidi ampliar o conceito do que seria o congresso da voz por um outro conceito bem mais amplo e cujas ferramentas eu domino profundamente devido aos 40 anos de experiência como ator 22 dos quais com meu grupo o Grupontapé de Teatro. Portanto vamos juntos marcar uma data para iniciarmos o Conteatro: congresso nacional de teatro.

No Conteatro falarei com você, que é ator ou atriz, a respeito das várias soluções, as possíveis  e as prováveis, para a carreira de seu grupo de teatro ou carreira individual. Soluções estas que eu vivo no Grupontapé de teatro, e outras que observei em outros grupos de teatro nos anos de estrada; Portanto são soluções ditas com propriedade empírica de quem vive desta profissão.

E porquê isto? Porquê em um mercado tão competitivo e disputado como o das verbas públicas e privadas alguém teria a atitude de traçar planos em conjunto para alavancar outros grupos de teatro?...Faço isso porque acredito que assim como eu você também pode elevar a sua vida e a de sua cidade ou comunidade a um outro patamar de existência melhor que o atual; Onde haja ganho real para o artista e para o público consumidor de arte e beleza.
Onde haja para o artista a real situação de levar sua mensagem para seu público. Onde haja para o artista o sabor da alegria de conquistar sua platéia; onde haja a possibilidade de intervir positivamente na sociedade colaborando para sua transformação. Onde haja para o público espetáculos que o levem à reflexão com sensibilidade. Onde haja para o público uma visita momentânea para o mundo da ficção, da fantasia e da poesia. Onde haja alimento para a alma das pessoas.

Eu acredito que com conhecimento, com visão sistêmica com atitude proativa mudaremos a triste realidade da Má Distribuição da cultura e do capital intelectual e artístico do Brasil.
Má Distribuição? Sim, veja só estes números apresentados por Rômulo Avelar nosso consultor para planejamento estratégico, no seminário de economia da cultura organizado por nos e realizado em agosto de 2013. Vou reproduzir para vocês a fala dele na íntegra junto com minhas observações:

93,1% dos municípios brasileiros não possuem sala de cinema.
78,8% das cidades do Brasil não têm teatro.
78,1% não possuem museus.
75,2% não possuem centros culturais.
70% não têm livrarias e.
40,2% não tem lojas de CD.
estes dados são de uma pesquisa feita pelo IBGE em 2006 para mapear a situação dos municípios em relação à CULTURA e ao mercado cultural.

Rômulo ainda comenta que tem gente que se assusta com esses números...
Mas onde você vê crise eu vejo oportunidades. Momentos de crise são momentos de oportunidades. Apesar de estes números serem assustadores representam também um vazio a ser preenchido por nos. Senão nada acontece... Aliás foi assim que o Grupontapé de teatro surgiu.

Vou contar minha história..um pedacinho...Sabe aquele bordão dito na maioria das cidades do Brasil? "Na minha cidade nada acontece"?!Pois Uberlândia estava assim  em 1996 aquele marasmo cultural...quase nada acontecia e nós tomamos a atitude de querer mudar isso e eis o resultado: um grupo de teatro que já completou 22 anos de existência levando sua mensagem a seu público. Não era esse o nosso sonho? Os grupos existentes na cidade se fortaleceram e até o curso de artes cênicas da Universidade  Federal de Uberlândia foi impactado e fortalecido pelo aumento da procura pela formação superior em artes cênicas dos alunos que passaram pela Escola Livre do Grupontapé de teatro. Sem contar que isso também impacta outros setores como turismo da cidade pois os moradores da região frequentam Uberlândia para, entre outras coisas, também assistir teatro.

Aqueles números mostram que existe um público ávido por consumir produtos culturais e mais do que isto: ávido também por produzir seus produtos culturais e não simplesmente consumir o que vem de fora. Ávido por se expressar e por se colocar também.
Um exemplo forte é o da cidade de Guaramiranga que é um município de cerca de 5000 habitantes localizado a 100 quilômetros de Fortaleza. Uma cidade que estava em crise econômica ha 20 e poucos anos atrás. Esta cidade nos dá uma grande lição de empreendedorismo na área cultural. eles têm um teatro de 250 lugares outro teatro de 560 lugares e já tinham um terceiro espaço funcionando na cidade. Antes tinham 6 grupos de teatro ativos agora talvez tenham mais que isto. eles têm uma orquestra de metais, um grupo de música de câmara, corais infantis, grupo de dança, e durante o carnaval eles realizam um festival internacional de jazz, reunindo nomes internacionais de jazz, têm festival de gastronomia, enfim....
Mas quantas cidades como esta estão aí sem uma vocação apontada? a sua pode ser uma delas..você vai fazer o que? Continuar reclamando que nada acontece na sua cidade? Ou vai fazer acontecer?!
Guaramiranga aplica 16% de seu orçamento em cultura num tempo em que a gente no Brasil luta para sair da marca de 0,6% no plano federal... se Guaramiranga pode qualquer lugar também pode.
O que será que aconteceu nesta cidade? claro que foi a organização coletiva que fez esta transformação...
E o festival de teatro é a espinha dorsal desta transformação e que gerou tudo o mais que veio depois...lá tem a programação noturna dos espetáculos e de dia os grupos se reúnem para discutir novos rumos estéticos, de produção, de gestão e de tarde cursos e cursos e cursos...

Pois bem: a minha maneira de colaborar para a mudança do quadro cultural no Brasil é organizar este congresso nacional de teatro e convidar você para começar a entender, refletir e principalmente AGIR a este respeito.
Pra quem é este congresso?
Pra gente de teatro. Para quem é, foi ou será da área artística e deseja transformar seu coletivo artístico em um grupo de teatro autossustentável, fortalecido e pensado como projeto de vida, pensado como o empreendimento da sua vida, como a empresa da sua vida e que portanto deve ser parte da solução para aqueles números apontados.

Existem três grandes oportunidades de negócio na área cultural disfarçadas de desafios:
1- A distribuição dos produtos culturais: espetáculos, filmes, livros, Cds e
2- O acesso a estes produtos e
3- A própria produção teatral em lugares que não têm grupos de teatro mas que têm gente muito afim de fazer a diferença na vida de sua cidade.

E você é parte integrante da solução. Existe mercado virgem e inexplorado para produtos artísticos de qualidade, relevância e consistência artística. E de vez em quando aparece alguma situação revolucionária ( um produto revolucionário) que muda tudo. Fique atento pois na crise existe a oportunidade do sucesso.

Qual o segredo do sucesso?
1- trabalhe muito, dê duro.
2- Nunca dê ouvidos a pessoas derrotistas... inclusive foi isso que me travou durante anos.
3- nunca aceite um não como resposta.

E para que você, ator ou atriz, comece a desenvolver um trabalho de resultados consistentes, para que você implemente a disciplina necessária para conseguir estes resultados eu te convido a participar deste congresso seja como ouvinte ou mesmo como palestrante.
Nos precisamos nos articular para nos fortalecer e sabermos que juntos vamos mais longe. Vamos começar juntos a cuidar de nos mesmos? A nos articular?Aproveite bem esta oportunidade de crescimento pessoal e profissional.

sábado, 28 de maio de 2016

Gerei meu emprego. Trabalho com paixão.

Gerei meu emprego. Trabalho com paixão.

As vezes parece que as dificuldades são intransponíveis. A gente pensa que não vai dar certo ou que não vai aguentar...daí a gente se lembra do porquê fazemos o que fazemos e isso é o que nos move a continuar. Eu queria levar alegria e reflexão à vida das pessoas e também tinha que bem criar meu filho que estava na época com quatro anos. Eu tinha vinte e nove e hoje tenho cinquenta.
Eu sempre penso sobre o começo da minha carreira de ator e de quando eu saia pelas ruas de Uberlândia catando recicláveis para poder fazer teatro. Eu catava caixas de papelão daquelas de geladeira; catava isopor, madeira, pregos da madeira para reaproveitar, pedia tinta para pintar cenário...enfim. Os conhecidos de mim e de minha família pensavam "acho que o Marcial pirou...anda catando coisas pela rua...todo despenteado e sujo...o que será que aconteceu?".
Alguns vinham assuntar comigo o porquê eu tinha saído da empresa de minha família e estava agindo assim...eu com fé e paciência explicava a eles e à minha família também que era meu sonho. Que eu queria mesmo era ser ator mas tinha desviado meu caminho. Eu queria fazer teatro ao invés de ter uma fábrica de produtos químicos. Quando eu dizia isso às pessoas eu percebia imediatamente aquele olhar de compaixão e logo depois o tapinha nas costas: "Boa sorte porque essa vida não é fácil"...mas quem disse que eu estava preocupado com facilidades? Eu abrira mão do meu "dia 5 do mês". Queimara a ponte.
Quem quer dá um jeito e quem não quer dá desculpas. E eu me ocupava era com trabalhar cegamente para conquistar, junto com meus companheiros de trabalho, uma vida digna vivendo com a arte e da arte. Custei a ter o apoio da família. Mas a senda se abriu e se mostrou favorável. Um amigo chamado Umberto sempre me dizia que a sorte favorece os bravos...e com a gente foi assim. Montamos nosso grupo de teatro na bravura. Fizemos nosso primeiro espetáculo, uma peça de Nelson Rodrigues chamada "A mulher sem pecado" e junto com isso fomos desenvolvendo peças de teatro específicas para treinamento. Uma grande empresa atacadista de Uberlândia quis nos contratar para ilustrar um evento deles. Era uma convenção de vendas. Apresentamos duas vezes uma pequena cena de comédia retratando a vida dos vendedores e dos entregadores da dita empresa. Foi um sucesso de crítica tanto do contratante quanto do público. Depois disso continuamos com estas duas vertentes do teatro que internamente chamamos de Artístico e Aplicado. Foi trabalhando desta maneira que nos tornamos Autossustentáveis. E você? Como seu grupo teatral tem sobrevivido? Eu quero pedir a você que divida com a gente a sua experiência de realizador teatral pois ela pode ajudar muitos colegas a nortearem melhor suas decisões para sofrerem menos com as situações do caminho.
Eu já comecei. Organizei este congresso o ConTeatro - Congresso Nacional de Teatro - para começar a passar tudo o que eu aprendi, fiz e fizemos nas últimas décadas vivendo exclusivamente de teatro. É preciso reconhecer o valor do que se faz. O palco do empreendedorismo criativo é nosso. Significa que temos de encontrar maneiras de o público ver, conhecer o que é produzido. Para isso é preciso abrir frentes de trabalho, frentes de mercado. As pessoas são capazes de decidir se querem algo diferente ou continuar na mesmice reclamando que na minha cidade não acontece nada...então tudo isso acaba impactando no dia a dia da gente. A gente quer fazer com que essas opções alternativas surjam para as pessoas; Significa que a gente está contribuindo para criar um desenvolvimento para este país. Esta responsabilidade é nossa: de ampliar as possibilidades de decisões das pessoas. Eu ofereço teatro como opção. Mas quem vai comprar a minha peça, o meu espetáculo?
Eu quero focar na demanda. Muitas vezes a gente percebe que um empreendedor disponibiliza alguma coisa no mercado...abre um espetáculo e ninguém vai ver...as vezes as condições são excelentes pois é perto da casa da pessoa...é barato...tem meia entrada...então: Por que não vão ao espetáculo? A GENTE tem que entender melhor do mercado criativo no Brasil.
Existem muitas razões para que as pessoas não comprem aquilo que a gente está oferecendo...devemos nos deter neste detalhe descobrir os motivos pelos quais as pessoas não vão consumir o seu produto, seu espetáculo.
1 - é por falta de tempo?
2 - esta muito caro o ingresso?
3 - Falta de transporte que leve o público até o local? que muitas vezes é na rua como no nosso caso..
4 - Falta de companhia? problemas de saúde?
5 - constrangimento ( muita gente ainda sente teatro como "a cereja do bolo")?
6 - Seu espetáculo é inteligível? Dá pra entender? Para quem você faz teatro?
7 - Como levantar e trabalhar as objeções do seu público?
A nossa missão é fazer com que as pessoas atribuam um valor maior ao que a gente está oferecendo. E porque? Porque nos temos que estar atentos ao "custo de oportunidade" (um termo da área de economia). o que é o custo de oportunidade? é aquilo de que a gente tem que abrir mão quando toma uma decisão...se eu só tenho 24 horas num dia então eu vou ter que abrir mão de alguma coisa pra fazer outra. Se eu uso meu dinheiro pra uma coisa eu não vou ter pra outras ou seja: temos que eleger as nossas prioridades.
Mas: como é que a gente aumenta nas pessoas a sensação de prioridade pra fazer aquilo que nos estamos a oferecer e não outra coisa?
Primeiro a gente tem que pensar com o chapéu delas.
quem esta pessoa com quem eu quero falar? que tipo de problemas ela deve enfrentar? Sua investigação como artista e empreendedor criativo começa assim.